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O britânico Denis Kopanev, de 33 anos, está desaparecido no Rio desde segunda-feira, 9 de junho. A última localização dele, indicada pelo sinal do celular, foi na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade. Segundo o Disque Denúncia, quatro ligações com possíveis informações sobre o analista financeiro já foram recebidas e encaminhadas para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Agentes da Polícia Civil seguem investigando o caso.
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Denis é mais um dos 185 cartazes de desaparecidos, divulgados pelo Disque Denúncia no primeiro semestre do ano. Desses, 103 casos terminaram com pessoas sendo encontradas. Número superior ao mesmo período do ano ado, quando foram feitos 141 cartazes e 82 encontrados.
Entenda o caso
Vindo de Londres, na Inglaterra, o analista financeiro chegou na cidade no domingo, após visitar a Amazônia e pontos turísticos de Minas Gerais. Se hospedou em uma casa na Gávea, onde foram encontrados seus pertences e o aporte. A estadia estava programada até quarta-feira, 11 de junho, mas o jovem não apareceu para o check-out. Após a entrega das chaves, ele iria para São Paulo, onde encontraria um amigo e viajaria para Fernando de Noronha. Antes de voltar para o Reino Unido, ainda aria por mais algumas cidades no Nordeste.
Até o momento, o Disque Denúncia (21 2253-1177) sabe que Denis saiu do imóvel na Zona Sul por volta das 20h30 de segunda-feira. A saída foi registrada pela câmera de segurança da casa onde estava hospedado. Nas imagens, é possível ver Denis vestindo um traje em tom bege e um boné preto, enquanto segurava uma bolsa na mão direita.
Segundo Benone Moura, brasileiro e um dos melhores amigos do rapaz, Denis já esteve no país outras vezes e estava compartilhando todos os os da sua viagem. Por isso, quando ele parou de responder aos amigos, eles estranharam. A falta de mensagens seguiu por terça e quarta-feira. Foi quando Benone ligou para o proprietário do imóvel na Gávea.
— Estou em choque. A gente vê casos assim acontecerem com frequência, mas nunca imaginamos que vai ser com pessoas que amamos. Como brasileiro, posso dizer que me sinto humilhado também e envergonhado pelo desaparecimento do Denis. Até quando casos assim vão acontecer por aí ? — desabafa o amigo que atualmente mora em Manhattan, nos Estados Unidos.
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