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Em um mundo onde a saúde pública é constantemente desafiada por doenças preveníveis, a vacinação permanece como um dos pilares mais sólidos de proteção. Do primeiro choro de um recém-nascido até os anos dourados da velhice, as vacinas são aliadas indispensáveis, adaptando-se às necessidades de cada fase da vida.
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“Manter o calendário vacinal em dia não é apenas um ato individual, mas uma responsabilidade coletiva. A vacinação é um marco da saúde global, uma conquista que salvou milhões de vidas”, enfatiza o Dr. André Bon, infectologista do Exame, laboratório da Dasa.
Abaixo, confira as vacinas essenciais para cada fase da vida!
Tudo começa na maternidade. Ainda nas primeiras horas de vida, os bebês recebem doses que os blindam contra ameaças invisíveis. A BCG, que combate formas graves de tuberculose, e a vacina contra hepatite B são aplicadas logo no nascimento.
“Proteger desde o início é importante. Um atraso pode custar caro”, alerta a Dra. Rosana Richtmann, consultora de vacinas na Dasa e infectologista do Delboni. Esses primeiros os no calendário vacinal são a base para uma infância saudável.
Nos primeiros anos, o sistema imunológico infantil é como uma fortaleza em construção. Vacinas como a hexavalente — que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus + VIP (com vírus inativados contra a poliomielite) influenzae tipo b —, a pneumocócica conjugada, a rotavírus e a febre amarela entram em cena.
Cada uma utiliza tecnologias específicas, de vírus atenuados a toxoides, para “treinar” o corpo contra invasores perigosos. É um período crítico: negligenciar essas doses pode abrir brechas para doenças que a ciência já aprendeu a derrotar.
Chegar à adolescência traz novos desafios. Hormônios, mudanças sociais e maior exposição a riscos exigem imunizações específicas. A vacina contra o HPV, por exemplo, é um escudo contra cânceres futuros, enquanto a dTpa renova a proteção contra difteria, tétano e coqueluche.
As vacinas meningocócicas são fundamentais, pois protegem contra a meningite meningocócica, uma forma grave e potencialmente fatal de meningite causada por bactérias. Especialistas alertam que muitos jovens deixam o calendário vacinal de lado nessa fase — um erro que pode ter consequências sérias.
Ser adulto não significa estar imune a riscos. Esse também é um momento oportuno para reforçar a importância das vacinas de rotina e atualizar eventuais doses em atraso. Todos os adultos devem manter o registro vacinal em dia, incluindo vacinas como febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), além das três doses de hepatite B.
Para gestantes, as recomendações ainda incluem vacinas fundamentais como dTpa (proteção contra coqueluche, tétano e difteria) e influenza. Recentemente, a Abrysvo foi incorporada ao calendário; ao ser istrada na gestação, possibilita ar proteção ao bebê contra o vírus sincicial respiratório, principal causador da bronquiolite — uma infecção grave que atinge especialmente lactentes nos primeiros meses de vida.
Na velhice, o corpo pede cuidados extras. Doenças que seriam leves em outras fases podem se tornar fatais. Vacinas como a pneumocócica e a influenza, como a Efluelda, são armas poderosas contra infecções respiratórias, enquanto as doses contra herpes zoster e VSR (vírus sincicial respiratório) evitam complicações graves. “Envelhecer com saúde exige prevenção. Vacinar-se é um ato de amor-próprio e de respeito aos que vieram antes de nós”, reflete a Dra. Rosana Richtmann.
Enquanto o calendário vacinal salva vidas hoje, a ciência já olha para o amanhã. Tecnologias como o RNA mensageiro (mRNA), que brilhou na luta contra a covid-19, estão sendo aperfeiçoadas para enfrentar outras doenças. “Estamos vivendo uma revolução. Plataformas de mRNA podem oferecer proteção mais duradoura e versátil”, explica Dr. André Bon. O horizonte da vacinação é promissor, mas depende de adesão popular para funcionar.
Manter-se vacinado em todas as etapas da vida é um pacto com a sociedade. “Em um país como o Brasil, onde o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece imunização gratuita, não há desculpas para ficar de fora”, finaliza a Dra. Rosana Richtmann.
Por Fernanda Bertin
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